quarta-feira, 18 de junho de 2008

A espada e a caneta.

Vi-me cercado por forças que não pude controlar, emoções. Chorei por perdas inúmeras vezes, mas desta vez é diferente, perdi um amor e creio nunca ter sido amado de igual forma. Ó amor, inescrupuloso amor, por que cargas d'água me persegue desta maneira? Golpeando-me com sua afiada espada enquanto eu, humilde poeta, só possuo minha caneta, a qual uso para louvar-te em prol da alegria, oferecendo-te minha imortal alma de amante e aguentando muitas feridas e cicatrizes que tu me deixaste.
Minha caneta, ó fiel caneta, és a única arma que tenho, mas nossa relação é ampla, tenho clara afeição por ti. Sua tinta negra nada mais é do que a representação do meu sangue, que de tanto escorrer, secou. Foste capaz de deixar lembranças indescritíveis e iremos juntos superar os golpes desta espada e combatê-los com o que fazemos de melhor neste mundo: Marcar , com sua tão graciosa tinta, a admiração que temos por este sentimento em forma de textos e poesias que só nós somos capazes de produzir com tal clareza.
Dor, ó terrível dor, que me consome e toma conta de meu coração em tão pouco tempo. Não irei nunca contra ti, pois com você aprendi que não importa o quão doloroso seja, estarei sempre disposto a tentar novamente, e assim o farei. Mas pode ter certeza que, caso não dê certo e eu mais uma vez me machuque, lhe mandarei mais dos textos deste poeta e sua fiel e amada caneta.

Um comentário:

Anônimo disse...

saudades do tempo em que eu era uma das pimeiras a ler seus textos. ._.
gostei do que vi aqui, espero mesmo que continue sendo um menino, um amante da poesia, um cumplice de tudo aquilo que deixa quem te rodeia feliz. saudades dos velhos tempos. te amo ♥