quarta-feira, 18 de junho de 2008

A espada e a caneta.

Vi-me cercado por forças que não pude controlar, emoções. Chorei por perdas inúmeras vezes, mas desta vez é diferente, perdi um amor e creio nunca ter sido amado de igual forma. Ó amor, inescrupuloso amor, por que cargas d'água me persegue desta maneira? Golpeando-me com sua afiada espada enquanto eu, humilde poeta, só possuo minha caneta, a qual uso para louvar-te em prol da alegria, oferecendo-te minha imortal alma de amante e aguentando muitas feridas e cicatrizes que tu me deixaste.
Minha caneta, ó fiel caneta, és a única arma que tenho, mas nossa relação é ampla, tenho clara afeição por ti. Sua tinta negra nada mais é do que a representação do meu sangue, que de tanto escorrer, secou. Foste capaz de deixar lembranças indescritíveis e iremos juntos superar os golpes desta espada e combatê-los com o que fazemos de melhor neste mundo: Marcar , com sua tão graciosa tinta, a admiração que temos por este sentimento em forma de textos e poesias que só nós somos capazes de produzir com tal clareza.
Dor, ó terrível dor, que me consome e toma conta de meu coração em tão pouco tempo. Não irei nunca contra ti, pois com você aprendi que não importa o quão doloroso seja, estarei sempre disposto a tentar novamente, e assim o farei. Mas pode ter certeza que, caso não dê certo e eu mais uma vez me machuque, lhe mandarei mais dos textos deste poeta e sua fiel e amada caneta.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Para sempre um "Menino perdido".

O mundo a minha volta está mudando, meus amigos estão mudando, meus hábitos estão mudando e meu corpo também está mudando. A única coisa que eu espero que não mude é esse meu jeito de menino, do tipo que abre um sorriso na pior das horas para poder amenizar a situação, alguém que sempre sabe fazer uma pessoa dar uma risada e ser chamado de bobo com o maior orgulho do mundo.
Lembro-me da minha infância, onde assistia o filme do famoso Peter Pan e repetia para mim mesmo que um dia seria um dos meninos perdidos, um menino que não cresceria nunca e viveria em um mar de diversão, aventurando-se em aventuras sem igual enquanto o tempo passava e não deixava vestígios de efeitos colaterais.
"O futuro é uma astronave que não podemos pilotar", disse Toquinho, e eu concordo plenamente. Conforme o tempo passa, mudar é inevitável, mas o que muda pode te fazer uma pessoa melhor e o que não muda pode ser um sinal de que você está seguindo pelo caminho certo em alguns aspéctos.
Mesmo eu mudando fisica e psicológicamente, juro solenemente ser sempre um honorável "menino perdido" por dentro, aventurando-me dia pós dia sem ligar para o que o tempo me reserva, sempre visando o agora.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Onde devo me sentar?

Cheguei devagar, o rosto estava escondido dentro dos cabelos um pouco grandes e a face expressava nada mais do que naturalidade. Onde me sentar agora? Talvez eu precise experimentar um por um para descobrir onde me encaixo neste lugar novo e tão diferente pra mim. Comecei pela frente, mas de nada me agradou, os assuntos me excluíam e eram totalmente desagradáveis. Os outros "grupinhos" batiam na mesma tecla, e talvez eu não devesse pertencer a nenhum deles. Quer saber? Sentarei sozinho e esperarei um semelhante me encontrar, já que ainda não estou pronto pra me aventurar nesta selva.

domingo, 15 de junho de 2008

S.O.S criatividade.

Quem nunca se pegou falando para terceiros ou para si mesmo "Estou sem criatividade agora"? Será mesmo que esta palavra foi empregada de maneira correta? O termo correto não seria "Inspiração"? Um ser criativo é um ser capaz de expressar o que quer de diversas formas, conseguindo com que o receptor da mensagem consiga captar bem o sentido daquilo que foi mostrado, já a inspiração é totalmente diferente, a inspiração pode ir e vir sem deixar pista nenhuma de onde e veio e pra onde foi quando você a perde.

O que te inspira agora? Talvez nada, ou talvez tudo, basta procurar.


ø Texto pequeno e com falhas, como qualquer outro, mas um escritor que se prese sempre irá ter orgulho do que fez, mesmo que os demais não concordem. ø